FORMAÇÃO DO POVO ROMANO
- ITALIOTAS: Dividiam-se em várias tribos (latinos, sabinos, équos, volscos, úmbrios, calábrios), ocupam a região por volta do século XX a.C. Os latinos exerceram uma hegemonia conquistando as demais tribos.
- ETRUSCOS: Origem desconhecida, chegam por volta do século VIII a.C. comerciantes, destacaram-se dos latinos (agrícolas).
- GREGOS: Ocupavam a porção sul.
Obs.: A formação do povo romano deu-se da mistura entre latinos e etruscos.
DIVISÃO DA HISTÓRIA ROMANA
- MONARQUIA (753 a.C. – 509 a.C.): Formação do povo romano. Período envolto de lendas e mistérios; Fundação de Roma. Surgimento das classes: Patrícios, descendentes dos latinos, latifundiários, únicos com direitos políticos; Clientes, espécie de classe intermediária, vivia agregada aos patrícios; Plebeus, não possuíam direitos políticos. Fundação de novos órgãos: Senado, composto por Patrícios mais velhos, sua função era de fazer as leis; Assembléia centuriata, órgão cuja função era votar as leis do senado. Nesse período Roma era governada por um Rei, que era chefe militar, político, religioso e juiz. Durante esse período Roma foi governada por sete Reis. Obs.: O último Rei de Roma (Tarquínio) era de origem Etrusca, por isso entrou em atrito com os latinos, buscando então apoio entre os plebeus, despertando ira nos patrícios.
- REPÚBLICA (509 a.C. – 27 a.C.): Surgimento dos magistrados, com o fim da Monarquia, o poder que antes era do Rei, passa para as mãos dos funcionários públicos que eram: Cônsul, existiam em número de dois, convocavam o exército e o Senado e resolviam questões externas; Questor, responsável pela administração pública; Censor, levantavam a renda da população; Pretor, responsável pela aplicação da justiça; Édis, responsável pelo abastecimento e vigilância das cidades; Ditador, existiam apenas em época de crise, durava seis meses, concentrava todos os poderes.
· Revoltas Populares e Conquistas Sociais: Inicialmente os plebeus romanos não possuíam nenhum direito, iniciando uma série de revoltas. Conquistas: Lei das 12 tábuas, transformação das leis orais em leis escritas; Tribunato da plebe, participação dos plebeus na política; Lei orgúnia, autorizava os plebeus a participarem das cerimônias religiosas; Lei canuléia, autorizava casamento de plebeus com patrícios; Lei Licínia sextia, acabava a escravidão por dívida. Obs.: Essas conquistas trouxeram mais igualdade para a sociedade romana.
· O Expansionismo Romano e as Guerras Púnicas: O desenvolvimento e a expansão comercial romana colocou Roma e Cartago em colisão, originando as Guerras Púnicas. Primeira Guerra Púnica: Cartago foi vencida, e Sicilia passa para os romanos; Segunda Guerra Púnica: Cartago é derrotado novamente, e Espanha passa para os romanos; Terceira Guerra Púnica: Cartago é completamente destruída e escravizada. Conseqüências das Guerras: Expansionismo territorial romano; aumento do fluxo de riquezas; surgimento dos homens novos (comerciantes que enriqueceram com as guerras); mudança na economia, da agricultura para o comércio; empobrecimento dos plebeus; introdução em massa do trabalho escravo. Obs.: Essas conseqüências trouxeram crise para a República romana, grandes empobrecimento, desemprego etc.
· Os Tribunos da Plebe (Os irmãos Graco): Tibério e Caio Graco (133 a.C. – 123 a.C.) propõe reforma agrária, como meio de diminuir as crises e tensões.
· O Governo dos Generais: O crescimento das crises e tensões sociais levam os generais ao poder. Aproveitando-se de seu prestígio e popularidade, Mário assume o poder. Mario: inicia o governo dos generais; apoiado pelo partido popular, suas atividades hostilizavam o senado; modernização do exército e o combate à crise; Sila: Derrota Mário, assumindo o poder; aumenta os poderes do senado; tenta proclamar-se ditador perpétuo; obs.: Essas medidas causam descontentamento da massa, exigindo a renúncia de Sila.
· O Primeiro Triunvirato: Com a renúncia de Sila, fica um vazio no poder, os generais unem-se para governar Roma conjuntamente: César, Crasso e Pompeu, são os três integrantes. Só que Júlio César dá um golpe e assume o poder.
· O Governo de Júlio César: Construção de obras públicas; limitou a escravidão; ampliou a cidadania romana; combateu a corrupção nas províncias; criou o calendário Juliano; tabelamento de preços; neutralizou o poder do senado; nomeou-se ditador perpetuo; reforma agrária.
· O Segundo Triunvirato: Marco Antônio, Otávio Augusto e Lépido. Otávio Augusto dá um golpe e ascende ao poder, dando início ao Império.
- IMPÉRIO (27 a.C. – 476 d.C.)
· Governo de Otávio (27 a.C. – 14 d.C.): Pensando em controlar Otávio o Senado vai lhe oferecer vários títulos. Tais como: Príncipe, chefe máximo do Senado; Imperador, chefe máximo do exército; Sumopontífice, chefe máximo da religião; Augusto, Divino – início da teocracia romana – passando a ser como deuses; Apoteose, lugar entre os deuses. Obs.: Otávio aproveita esses títulos, fortalece o seu poder e implanta o império. No seu governo houve o desenvolvimento da economia e das artes; dividiu a sociedade romana de acordo com a riqueza para melhor cobrar os impostos; criação da política do Pão e Circo, no qual o governo distribuía o pão e espetáculos para o povo, como meio de distrair a atenção do povo diante dos problemas sociais; adoção da Pax Romana, que foi um intervalo nas conquistas territoriais, para melhor administrar o território já conquistado. Obs.: Após Otávio Augusto, o Império Romano entrará em período de decadência.
· Causas do Declínio de Roma: Péssimos governantes, invasão dos povos bárbaros (germânicos), a anarquia militar, a crise do escravismo e o cristianismo.
· Cristianismo: Edito de Milão, criado por Constantino (313 d.C.), liberava o culto cristão em Roma; Edito da Tassalônica, criado por Teodósio (395 d.C.), oficializava o Cristianismo como a religião de Roma.
· A Queda do Império: 303 d.C., Constantino transfere a capital de Roma para Constantinopla; em 310 d.C., Alarico atava e arrasa Roma; em 395 d.C., Teodósio divide o Império Romano; em 476 d.C., Odoacro conquista Roma, pondo fim ao Império Romano do Ocidente; o Império Romano do Ocidente transforma-se em Império Bizantino.
Legado Cultural Romano: Cristianismo; Direito; Língua Latina; Instituições políticas; Literatura.

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